O BLOG DE EVENTOS MAIS ATUALIZADO DO RN, ACESSE WWW.SOUZAJRDIVULGACOES.BLOGSPOT.COM

BANNER DE PATROCINADORES

BANNER DE PATROCINADORES

terça-feira, 1 de setembro de 2020

PERTO DA VOLTA DA LIBERTADORES, AMÉRICA DO SUL TEM NÚMEROS PREOCUPANTES DO COVID-19

 

A duas semanas da volta da Libertadores, qual a situação da pandemia na América do Sul? Como a Conmebol pretende minimizar os riscos de infecção com tantos deslocamentos e em áreas de diferentes estágios de contágio? Quem já voltou a jogar? As respostas são variadas. Mas o surto no Boca Juniors deu um indício.

O ge traz um panorama de cada um dos 10 países da América do Sul em relação à pandemia do novo coronavírus e ao momento dos clubes. Os 14 jogadores com registros positivos no Boca Juniors na última segunda-feira ligam o sinal de alerta e evidenciam: os números do continente ainda preocupam.

Segundo dados da Universidade Oxford, seis países da América do Sul estão na lista dos 10 que registram, no momento, as maiores taxas de óbitos por milhão no mundo: Colômbia, Bolívia, Argentina, Peru, Brasil, que formam o Top-5, e o Chile, em nono. Essas nações estão com média móvel – dos últimos sete dias – entre 2,93 e 5,75.

Como comparação, a Espanha chegou a registrar média móvel de 18,5 mortes por milhão no início de abril. Mas o futebol só voltou no país quando esse número estava abaixo de 1. Dois presidentes de confederações sul-americanas morreram vítimas da Covid-19: o boliviano César Salinas e o venezuelano Jesús Berardinelli.

Para a médica Fátima Marinho, do Instituto de Estudos Avançados da USP, o continente sul-americano ainda tem regiões com curvas de contágio ascendentes.

– Estamos com uma expansão grande na América do Sul. Se você pensar em média, temos o Brasil em um platô alto, agora começando a declinar, o Peru em um platô alto, relativamente maior, e por um tempo maior. A Colômbia está subindo, assim como a Bolívia e Argentina – diz Fátima.

“Brasil, Chile e Peru estão estabilizados em valores altos, mas com tendência de declínio, que vai levar pelo menos uns três meses”, avalia a especialista.


A Conmebol levou meses e várias horas de reuniões para elaborar três documentos que serão os guias para a volta da Libertadores e da Sul-Americana: protocolo de operações para o reinício das competições, outro de recomendações médicas para treinos, viagens e treinos e um apenas para os deslocamentos.

Os documentos foram submetidos à aprovação dos governos dos 10 países membros da Conmebol e apenas no último dia 28, quando obteve o aval do Uruguai, conseguiu o sinal verde de todos. O ge enviou perguntas à entidade a respeito do protocolo e da situação da pandemia no continente, mas não obteve respostas.

Sem beijo na bola
Com as fronteiras totalmente fechadas em sete dos 10 países e com restrições nos demais, a Conmebol vai garantir os deslocamentos em regime de exceção. Todos os times visitantes viajarão em voos fretados subsidiados quase integralmente pela entidade. São obrigatórios testes do tipo PCR 24 horas antes da viagem.

O protocolo prevê o mínimo de contato da delegação com outras pessoas. A Conmebol destinou um total de U$ 20 milhões (R$ 109 milhões) para custear os voos e os testes. O jogador ou qualquer funcionário que não realizar o exame será impedido de participar das partidas.

Serão permitidas no máximo 271 pessoas no estádio, com limite de 50 por clube, dos quais apenas 31 podem entrar no campo. Todos devem ser testados. Uruguai e Chile também devem exigir testes na chegada dos times visitantes aos países. A recomendação é que cada equipe visitante fique no país de destino durante no máximo 36 horas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário